Marca - 3000 ROSAS

       Região - LISBOA

         Tipo - ROSÉ

           Capacidade - 750ml

           Teor Alcoólico - 12,5%

           Colheita - 2020

         Castas - Touriga Nacional, Pinot Noir e Syrah

          Vinificação - Colheita manual, na qual os cachos são cuidadosamente transportados para uma câmara frigorífica, evitando-se a oxidação e extração da cor. Na adega, seleção em tapete de escolha, leve esmagamento do fruto pelo método centrífugo, seguido de prensagem a frio. O mosto decanta cerca de 48 horas em cuba de inox, iniciando-se posteriormente a fermentação, metade em barricas usadas e novas de carvalho francês de 225L e 500L e a outra metade em cuba de inox. Finalmente, envelhece em borras finas por cerca de 6 meses com bâtonnage.

             Notas de prova - Elaborado para ser harmonioso e empático, tanto quanto identitário do nosso terroir, é um rosé onde a estética é critério absoluto. Ténue cor salmão de aspeto brilhante. Nariz com notas de pêssego e ligeiro mineral, a que se juntam elegantes apontamentos de barrica. No paladar apresenta-se fresco, ligeiramente salino, equilibrado e com sensações de agradável textura e intensidade.

         Servir a - 8/10°C

         Gastronomia - Acompanha carnes magras grelhadas, massas, pizzas e ideal para acompanhar aperitivos. Também acompanha bem tapas, sushi, risotos.

          Enólogo - Jorge Rosa Santos e António Figueiredo.

         Produtor/Distribuidor - CASAL STª MARIA

       Alergénios - Contém Sulfitos

         Historial - Bodo Von Bruemmer tinha 95 anos e um sonho: fazer bons vinhos em Colares. Chamaram-lhe  louco. Não quis saber. O pêndulo, o seu pêndulo de sempre, dizia-lhe para seguir. E seguiu, até aos 105. Numa altura em que os vinhos da região já não eram pedidos à mesa, Bodo Von Bruemmer  não se curvou à idade e durante 10 anos plantou vinhas, contratou enólogos, criou marcas e voltou a fazer acreditar, na quinta de Casal Sta. Maria. Bodo, ou o “Barão” como é conhecido, faleceu há dois anos. A casa, as quintas e os vinhos, esses seguem confiantes sob o olhar e atenção do neto. Nicholas Von Bruemmer diz não saber nem ter a energia necessária para usar o pêndulo – está hoje nas mãos da mulher, Myriam – mas, assim como o avô, tem um sonho: de vir a fazer dois a três dos melhores vinhos portugueses. Para isso, mudou de vida, de país e de ritmo, sempre com a mulher e os dois filhos. Ao avô desmotivaram-no quando, depois de ter perdido os seus cerca de 90 cavalos puro sangue árabe, se quis entregar a cepas, vinhedos e castas. Quanto a Nicholas, acredita que só pode ter em si um pouco da loucura do avô, que tudo decidia em função do pêndulo e dos seus movimentos. Era assim com os medicamentos – tinha armários e armários com remédios, e só ele escolhia – ou as decisões a abraçar. Como aquando da contratação de António, o actual coordenador de Viticultura e Enologia. «Lembro-me de ter sido chamado pelo barão e de o ter encontrado em frente a vários currículos. Pegou no pêndulo, passou por todos e, quando chegou ao meu, ele mexeu-se com força para o lado direito». Haveria de ficar, desde há oito anos!